“Quando as pessoas falam, ouça completamente”. A frase atribuída ao escritor Ernest Hemingway pode ser a chave para nos relacionarmos de maneira saudável e eficaz com o outro. Afinal, ao ouvirmos, conseguimos captar melhor as necessidades do emissor e, assim, correspondê-lo mais adequadamente. Além disso, ganhamos a oportunidade de aprender mais ao escutar aquela mensagem.
Sendo assim, não é por acaso que a capacidade de saber ouvir é cada vez mais valorizada no ambiente de trabalho. Isso porque o ouvir é essencial para termos uma boa comunicação – qualidade essa primordial para o bom desempenho das atividades em todos os tipos de empresas ou negócios. E saber se comunicar eficazmente não é apenas ter boa oralidade. Para ter uma boa comunicação, é preciso também ser um bom ouvinte.
Isso acontece porque, para comunicar uma resposta, precisamos compreender bem quais são as perguntas ou demandas que estão sendo exigidas de nós. Em um processo de negociação, por exemplo, ao ouvir, conseguimos compreender sinais que irão nos indicar quais são os valores que devemos nos atentar para conquistar a atenção do outro. O mesmo vale, por exemplo, para o momento em que precisamos convencer um grupo de pessoas a optar por aquele projeto ao qual estamos nos dedicando. Dessa forma, teremos informações suficientes para darmos uma resposta que resultará no sucesso que almejamos ter em um relacionamento ou em uma negociação.
Ouvir também nos ajuda a aprimorar processos e estratégias. Por isso, o gestor deve buscar entender os pontos de vistas da sua equipe com o objetivo de ampliar sua visão e, assim, tomar decisões mais assertivas. O mesmo deve ser feito por aqueles que não ocupam cargos de liderança, uma vez que escutar os colegas de trabalho é fundamental para o bom relacionamento com a equipe e para o aperfeiçoamento das habilidades.
Assim, ao ouvir, podemos avaliar o que o outro busca, deseja ou necessita. Podemos ainda crescer do ponto de vista pessoal e melhorar o nosso desempenho profissional. Então, que tal praticarmos a escuta ainda hoje?
Fontes: Correio Braziliense e VC S/A