No dia 10 de novembro, o Grupo de Diversidade e Inclusão da Previdência Usiminas promoveu uma Roda de Conversa com o tema “Racismo, Consciência Negra e Vieses inconscientes”.
A Roda de Conversas foi moderada pela palestrante Maria Ribeiro, que é cientista social (PUC-SP), mestre e doutora (PUC-SP/Paris-Diderot) em Comunicação e Semiótica, além de professora de pós-graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (FFLCH/USP). Entre outros papéis relevantes, destaca-se ainda a sua participação no grupo executivo da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC), do conselho do Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas/FFLCH-USP) e coordenação da Rede para Escutas Marginais (REM).
Durante o encontro, Maria Ribeiro trouxe várias reflexões aos colaboradores e colaboradoras sobre os vieses inconscientes que muitas pessoas têm em relação ao racismo.
O tema “Racismo, Consciência Negra e Vieses Inconscientes” foi escolhido em razão do Dia Nacional de Combate ao Racismo, celebrado em 18 de novembro.
Segundo o dicionário Oxford Languages, racismo é o preconceito, discriminação ou antagonismo por parte de um indivíduo, comunidade ou instituição contra uma pessoa ou pessoas pelo fato de pertencer a um determinado grupo racial ou étnico. Sendo assim, a celebração dessa data visa combater o racismo e/ou qualquer outra forma de expressão oriunda dele.
A primeira lei (Lei 1.390) contra o racismo no Brasil foi criada em 1951, proposta por Afonso Arinos, jurista e político mineiro, estabelecia como contravenção penal qualquer prática resultante de preconceito por raça ou cor. Posteriormente, essa lei foi modificada pela Lei 7.437 de 1985, que estabeleceu as práticas de racismo como crime inafiançável, aumentando as penas para até cinco anos de prisão.
A data, portanto, representa a luta contra o preconceito. Somos iguais perante a lei e devemos vigiar pela garantia desse direito de todos e todas!
Diga NÃO ao racismo. Racismo não é opinião. Racismo é crime!
