O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é celebrado no dia 11 de fevereiro. Esta data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22/12/2015, por meio da Resolução A/RES/70/212.
Pensando nisso, o Grupo de Trabalho da Diversidade Inclusão da Previdência Usiminas preparou uma ação com o objetivo de todos nós fazermos a nossa parte de encorajar as mulheres das próximas gerações na ciência. Vamos participar?
A ideia é reunir vídeos, fotos, relatos sobre as experiências feitas pelos colaboradores junto às meninas.
Caso já tenha participado anteriormente de alguma atividade com crianças e que tenha relação com a próxima geração de mulheres na ciência, compartilhe também!
Envie o seu vídeo/foto/relato para o e-mail diversidade-inclusao@previdenciausiminas.com até o dia 26 de fevereiro. Também envie para este mesmo e-mail o Termo de Consentimento preenchido com os dados da menina participante da ação para que, posteriormente, o Grupo envie para a assinatura do responsável legal da criança. Para baixar o Termo, clique aqui!
O Grupo também separou a indicação de alguns vídeos de experiências científicas simples para inspirador você na hora de fazer a atividade em casa. Confira:
- 5 experiências divertidas e fáceis para crianças
- Oficina de experiência – Videoaula educação infantil
- Dedo mágico de orégano
- Experimento científico – Leite que explode
Sobre a data
A criação do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência tem como objetivo fortalecer o compromisso global com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, especialmente no que diz respeito à ciência e pesquisa.
Segundo a Unesco, 33,3% é a média global de pesquisadoras, e apenas 35% de todos os estudantes das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática são mulheres. Essa sub-representação feminina limita a capacidade de encontrar soluções inclusivas para os problemas modernos e construir uma sociedade melhor.
Historicamente, as mulheres na ciência têm pouca visibilidade. Quem se lembra de ter estudado uma invenção descoberta por alguma mulher ou uma participação de uma mulher em uma descoberta científica?
A partir dos cinco anos, as meninas deixam de acreditar que podem se tornar presidentes da República, CEOs e cientistas. “Dream Gap” é a expressão utilizada para expressar a lacuna que impede as meninas de atingir o seu potencial e de realizar seus sonhos.
>>> Clique aqui e confira o vídeo curtinho sobre o assunto.
Veja alguns nomes para enriquecer a nossa memória sobre as mulheres na ciência!
Grace Hopper: ficou conhecida por popularizar o termo “bug” para indicar problemas em software. Isto porque, ao tentar encontrar a origem de um problema em seu computador, descobriu um inseto morto dentro da máquina, indicando que o “debugging” ou a remoção de um “inseto” é o melhor caminho para resolver falhas de funcionamento. Mas não é só. Grace foi a primeira mulher a se formar na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com PhD em matemática, além de ter sido almirante na marinha dos EUA e uma das criadoras do COBOL, uma linguagem de programação para banco de dados comerciais.
Graziela Maciel Barroso: mesmo sem curso superior, foi aprovada em segundo lugar no concurso de naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Aos 47 anos, ingressou no curso de Biologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. E, aos 60, defendeu seu doutorado. Ela se tornou a maior taxonomista de plantas no Brasil; e hoje é conhecida como a “primeira-dama da botânica brasileira”, tendo mais de 25 espécies batizadas em seu nome. Autora de livros considerados referência internacional no tema, foi a única brasileira a receber a medalha internacional Millenium Botany Award.
Jaqueline Goes e Ester Sabino: ficaram conhecidas por terem sequenciado o genoma do novo coronavírus 24 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Jaqueline desenvolve pesquisas na área de arboviroses emergentes e faz parte de um projeto de mapeamento genômico do vírus Zika no Brasil. Ester é pesquisadora do Laboratório de Parasitologia Médica, com trabalhos sobre HIV, doença de Chagas e anemia falciforme.
Como fomentar as próximas gerações de mulheres cientistas
Para tentar diminuir a expressiva diferença de gêneros entre homens e mulheres na ciência, podemos nos comprometer com comportamentos que encorajam as mulheres das próximas gerações a entrarem no universo da ciência.
- Fomentar o interesse pela ciência desde cedo: incentivar o interesse e curiosidade das meninas pela ciência desde a tenra idade é crucial para aumentar a representação em campos científicos. Brinquedos educativos, experiências e visitas a museus são bons exemplos.
- Oferecer mentoria e orientação: mulheres cientistas experientes podem atuar como mentoras e orientadoras para jovens mulheres interessadas em seguir carreira científica.
- Aumentar a visibilidade das mulheres cientistas: dar destaque às conquistas e histórias de mulheres cientistas ajuda a inspirar a próxima geração de mulheres a se envolverem na ciência.
- Apoiar e organizar ações e programas dedicados às mulheres na ciência: existem várias organizações e programas que têm como objetivo apoiar e promover mulheres na ciência, como a Associação de Mulheres nas Ciências (AWIS) e as Meninas do STEM (Science, Technology, Engineering, and Mathematics). Apoiar essas iniciativas pode ajudar a criar uma rede de suporte e recursos para mulheres que desejam seguir carreiras científicas.