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20 de novembro: mais do que um feriado, um marco na luta antirracista

por Fabiano Jacinto*

 

O Dia da Consciência Negra representa um marco significativo na luta antirracista no Brasil. A data já era considerada feriado em seis estados brasileiros e, a partir deste ano, torna-se feriado nacional. Essa decisão reconhece oficialmente a importância da história e da cultura negra para a formação da nossa identidade nacional. Ao tornar esta data um feriado, o país demonstra um compromisso com a promoção da igualdade racial e com a construção de uma sociedade mais justa.

Entender o contexto histórico é fundamental para compreender a relevância do 20 de novembro. A escravidão, que perdurou por mais de três séculos no Brasil, deixou profundas marcas na sociedade. A hierarquização racial, instaurada durante esse período, perpetuou-se por gerações, resultando em desigualdades persistentes em diversas áreas, como educação, saúde e oportunidades de trabalho.

Estátua de Zumbi dos Palmares em Salvador

O dia 20 de novembro, consagrado como o Dia Nacional da Consciência Negra, transcende a mera celebração de um feriado. É uma data que nos convoca a uma profunda reflexão sobre a história do Brasil, marcada por séculos de escravidão e desigualdade racial. Ao homenagear Zumbi dos Palmares, o maior líder quilombola do Brasil que simboliza a resistência negra, continuamos a luta por liberdade e justiça de um povo que, mesmo diante de tantas adversidades, nunca deixou de resistir.

O colorismo, uma forma de discriminação racial que se manifesta dentro da própria comunidade negra, é outro problema que precisa ser combatido. Negros com tons de pele mais claras ou traços fenótipos mais próximos ao do povo caucasiano europeu, tendem a ter mais privilégios e oportunidades. Essa discriminação, muitas vezes invisibilizada, reforça a ideia de que a beleza e o sucesso estão associados a padrões europeus.

O privilégio branco, por sua vez, refere-se às vantagens que pessoas brancas possuem em relação a pessoas negras, independentemente de sua classe social. Esse privilégio é estrutural e se manifesta em diversas esferas da vida, desde o acesso à educação de qualidade até a menor probabilidade de serem vítimas de violência policial.

Esta importante data nos convida a refletir sobre como podemos contribuir para a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos. É preciso desconstruir os preconceitos e estereótipos que perpetuam o racismo, promover o diálogo interracial e valorizar a cultura negra. A educação é uma ferramenta fundamental nesse processo, pois permite que as pessoas compreendam as raízes históricas do racismo e seus impactos na sociedade.

A luta antirracista é um compromisso de todos nós. Ao celebrar o Dia da Consciência Negra, reafirmamos nosso compromisso com a igualdade racial e com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Que esta data nos inspire a continuar lutando por um Brasil onde todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e sejam valorizadas por suas diferenças.

O 20 de novembro é um momento de reflexão, conscientização e ação. Ao celebrar esta data, honramos a luta de Zumbi dos Palmares e de todos aqueles que dedicaram suas vidas à causa da igualdade racial. Que a cada ano possamos juntos celebrar e lutar para a construção de um Brasil mais justo e igualitário para todos.

Que estas reflexões nos levem a repensar nossas ações cotidianas, seja no ambiente de trabalho, com os colegas e clientes, seja na vida pessoal. Que possamos nos posicionar como agentes de transformação, aliados na luta antirracista, pois pequenas mudanças fazem muita diferença! “Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista” (Angela Davis).

Em resumo:

  • O dia 20 de novembro nos lembra a importância de combater o racismo.
  • Colorismo e privilégio branco são problemas reais que afetam a população negra.
  • A história da escravidão criou uma hierarquia racial que persiste até hoje.
  • É preciso se engajar na luta antirracista para construir uma sociedade mais justa.

Lembre-se: a luta contra o racismo é um processo contínuo que exige a participação de todos.

 

* Este artigo foi escrito por Fabiano Jacinto, Analista de Comunicação e integrante do Grupo de Diversidade e Inclusão da Previdência Usiminas. A iniciativa faz parte das ações do Programa. Interessados em participar podem entrar em contato por meio do e-mail diversidade-inclusao@previdenciausiminas.com.

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1 comentário(s)

Visitante (USI-12345)
0
01 de abril de 2025 - 09:59
Opa

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