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No mês da mulher, celebração, reflexão e responsabilidade estão em pauta


Minoria nos cargos de liderança, brincadeiras de cunho sexual, violência física e psicológica. Estes são exemplos de situações em que as mulheres lutam para que acabem. Mas não foi sempre assim, a luta das mulheres já foi por direitos ainda mais básicos.

O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1977, mas os movimentos feministas tiveram uma longa trajetória até essa oficialização e continuaram com uma pauta recheada.

No Brasi, em 1879 as mulheres conquistaram o direito a frequentar as faculdades, em 1932, conquistaram o direito ao voto, em 1977 a Lei do Divórcio é aprovada, em 1985 foi criada a primeira Delegacia da Mulher, em 1988 a Constituição Federal reconhece as mulheres como iguais aos homens, em 2002 a “falta da virgindade” deixa de ser motivo para anular o casamento, em 2006, é sancionada a Lei Maria da Penha, em 2015 é aprovada a Lei do Feminicídio, em 2018 a importunação sexual passou a ser considerada crime.

A história das conquistas dos direitos das mulheres é longa e contínua. A Diversidade e Inclusão faz parte dos princípios que orientam o comportamento dos colaboradores da Previdência Usiminas, e é por este motivo que o Dia da Mulher foi celebrado no evento que ocorreu no último dia 8 de março, com uma palestra da arquiteta Mariana Borel, que apresentou o Projeto Arquitetura na Periferia (ANP) e os seus reflexos na vida das mulheres envolvidas neste projeto.

Uma apresentação rica em conteúdo e ensinamentos merece esse destaque para deixar registrado esse legado e reforçar a importância do Dia das Mulheres e o que esta data representa.

O projeto “visa a melhoria da moradia para mulheres da periferia, por meio de um processo no qual elas são apresentadas às práticas e técnicas de projeto e planejamento de obras e recebem um microfinanciamento para que conduzam com autonomia e sem desperdícios as reformas de suas casas”.

Durante a apresentação, Mariana Borel, que é mestre em Arquitetura e Urbanismo e Arquiteta e Urbanista pela Escola de Arquitetura da UFMG, deixou claro o diferencial do ANP, pois o objetivo é justamente dar autonomia para que as mulheres possam construir ou reformar as suas próprias casas.

Como pano de fundo da construção e reforma das casas foi possível perceber o fomento à sororidade, por meio do fortalecimento dos laços entre as mulheres envolvidas no projeto, na medida em que se unem e se apoiam, e as emoções relacionadas à concretização do sonho de uma moradia digna vão sendo vivenciadas pelas integrantes do grupo.

O empoderamento das mulheres ficou claro quando a Mariana narrou exemplos de mulheres que aprenderam nas oficinas do projeto a avaliar se trabalhar com uma barraquinha em uma feira de um bairro distante era viável economicamente ou não, dentre outros.

A liderança feminina ainda é um desafio para as mulheres que são acometidas pelo sentimento denominado como “Síndrome do Impostor”. Este fenômeno se caracteriza pela sensação de não merecimento em alguma área da vida.

Embora esse fenômeno seja mais evidente nas mulheres, por questões históricas e culturais, o projeto ANP é um exemplo de luta diária na contramão da Síndrome do Impostor, já que o projeto é composto exclusivamente por mulheres, cabendo a essa liderança feminina fazer a gestão do pessoal, financeiro e planejamento para a continuidade do projeto.

O tema das mulheres no mercado de trabalho também foi tratado no evento, quando foi exemplificado o caso de uma família que reconheceu ser a mulher a maior fonte provedora financeira, mesmo sem trabalho formal, ao passo que o marido era visto como o provedor da família somente pelo fato de trabalhar de carteira assinada. Apesar do exemplo dado, hoje no Brasil as mulheres recebem remunerações, em média, 20% menores que as dos homens quando ocupantes dos mesmos cargos e desempenhando as mesmas funções.

Além disso, a educação financeira também faz parte do ANP e é um ponto muito importante, por ter uma relação direta com o Programa de Educação Previdenciária e Financeira – Futurar – da Previdência Usiminas.

Da mesma forma que o Futurar visa promover ações, palestras, vídeos e conteúdos sobre planejamento financeiro, aposentadoria, orçamento doméstico e demais assuntos ligados ao universo financeiro e previdenciário, o ANP ensina as mulheres a planejar uma obra ou reforma, desde o início, considerando o planejamento financeiro, e também ensinam como gerir o orçamento doméstico.

Sobre esse assunto, vale a pena conferir o “Guia para mulheres que querem cuidar do seu futuro”, elaborado pelo Departamento de Políticas e Diretrizes de Previdência Complementar. O manual aborda a importância do planejamento para a realização de sonhos e para a conquista da aposentadoria.

Ainda dentro do tema, com o objetivo de dar mais visibilidade às mulheres que estão no mercado financeiro, o Citywire Brasil promoveu um bate papo entre mulheres que estão à frente dos fundos de pensão – Metrus, Infraprev e Fapes. Veja o vídeo completo aqui.

São inúmeros os assuntos que podem ser correlacionados na busca pela equidade de gênero e os vieses inconscientes são um desafio a mais. E não há nada melhor do que investir em conhecimento e reflexões para estar preparado para reconhecer atitudes preconceituosas e combatê-las respeitosamente. Vamos juntos nessa busca!

O Grupo de Diversidade e Inclusão da Previdência Usiminas também tem o objetivo de fomentar a equidade de gênero. Quer fazer parte do grupo? Clique aqui e envie um e-mail para o RH.

Por Laís Guerra

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