A advogada Laís Guerra preparou o texto abaixo para relembrar as reflexões trazidas no primeiro evento do ano do Programa Diversidade e Inclusão, realizado no último dia 11 de março. Dando continuidade ao quadro “De frente com a PU”, desta vez, a entrevistada foi a gerente jurídica, Juliana Prudente. Em razão do Dia Internacional das Mulheres, ela falou sobre liderança feminina, equidade de gênero e os vieses inconscientes que permeiam o assunto.
Além do bate-papo, para deixar o dia ainda mais especial, o Café Feminino foi servido em todas as unidades – um café especial, mineiro, que tem toda a sua cadeia produtiva feita por mulheres. Confira mais sobre a história deste café clicando aqui.
Confira o artigo abaixo de autoria da colaboradora Laís!
Reflexões aprendidas
Foi com uma participação especial da Sra. Maria Luiza, mãe da Juliana, que o evento iniciou. Ela contou que sempre falava que a Juliana iria ser advogada, mas que ela se interessava por assuntos diversos como música, teatro e dança. Contou ainda que sabia todas as músicas que o seu pai gostava de cor e finalizou declarando que a sua filha “é espetacular!”.
A entrevista foi conduzida por mim e pelas colaboradoras Isabella Dantas e Patrícia Oliveira. Começamos com perguntas relacionadas à vida pessoal e à carreira. Juliana contou que o fato de durante a sua vida ter mudado algumas vezes de cidade e até de país a ajudou a fortalecer as suas soft skills, isto é, habilidades comportamentais relacionadas à maneira como uma pessoa lida com as outras, com as situações e as emoções.
Sobre os avanços das mulheres na carreira, Juliana entende que ainda há muito o que melhorar. Ela contou que, segundo um estudo da Harvard Business Review, as mulheres se candidatam menos a cargos de liderança por não se sentirem totalmente qualificadas. E, ainda segundo dados do LinkedIn, as mulheres têm a tendência a só se candidatarem quando preenchem 100% das qualificações exigidas, enquanto os homens tendem a se candidatarem a partir de 60% do atendimento às exigências.
Na opinião da Juliana, para que a busca pela equidade de gênero se fortaleça é de suma importância que os homens sejam aliados. Sobre esse assunto, indicou o vídeo sobre o movimento “He for she” (ele por ela). Clique aqui para assistir o vídeo.
Ao ser indagada sobre o que acha das opiniões de que as mulheres precisam parecer masculinas para serem respeitadas, inclusive no tom de voz, Juliana contou que já fez um workshop de canto. Naquela oportunidade, a professora informou que as mulheres têm naturalmente um tom de voz mais agudo, mas que, com o tempo, as mulheres foram “engrossando a voz” e falando em um tom de voz mais grave para transmitir autoridade.
Para Juliana, as características das mulheres e dos homens se complementam e as mulheres não deveriam se esforçar para ficar parecidas com os homens. Sobre o assunto, ela deu o exemplo da visão: as mulheres têm a tendência a enxergar com um alcance maior no trânsito; e o resultado é que elas se envolvem menos em acidentes. O mesmo se aplica à vida profissional, inclusive na liderança, quando o “olhar 360 graus” é essencial.
Ao responder à pergunta da colaboradora Camila Ferreira, que pediu um conselho para as mulheres que estão começando na carreira, Juliana disse: “Não desista e siga em frente. Apesar dos medos e do sentimento que nós mulheres eventualmente temos no sentido de que não somos capazes, somos capazes sim. E temos muito a contribuir em um cenário de liderança”.
Pesquisa
Responda a pesquisa sobre o “De Frente com a PU” para que, assim, possamos aprimorar as próximas iniciativas! Clique aqui para responder até o dia 22 de março!
Programa Diversidade e Inclusão
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